sábado, 9 de abril de 2011

Capítulo 3: “Os Fontana Estão De Volta”

-Partimos amanhã de manhã!
            -Assim que estiver pronta!-Disseram radiantes
            -E vamos de que?
            -Jatinho é claro!Ser agente secreto tem lá suas vantagens!
            -Ô se tem...
            -Então, te vemos amanhã de manhã, sua mãe sabe onde!
            -Vocês já vão?Não, fiquem!Temos muito pra conversar!
            -Ah, já que você insiste... -Foi se sentando Ross, novamente
            -Ei, seu mal-educado!- Disse John – Nos permite Srª. Fontana?
            -Claro John!E parem de brigar por hoje, por favor! - sua mãe mesmo preocupada, estava muito feliz por ver Ross e John novamente.   Eles foram indo pra cozinha, e Jenny foi perto de Harry e perguntou:
            -Ei, por que você tava sorrindo?
            -Ah, não é todo dia que a minha irmã vira agente secreta, né!Aliás, não imaginava que você ia passar na seleção para agente secreta...
            -Mesmo?Tem uma seleção?O que você é?
            -Técnico de Câmeras e Monitoramento, com 64% da pontuação para Raciocínio Lógico rápido.
            -Incrível!Não achei que você era inteligente...
Seu irmão lhe deu um soquinho no ombro, eles riram, e foram todos para a cozinha, conversar, e Jenny começou a fazer perguntas, estava muito curiosa agora.
            -Ei, quanto foi meu teste?No que eu passei?
            -Ah, na sua avaliação Física, deu 87% de inclinação para agente secreto. 60% para raciocínio lógico rápido, alto para sua idade, 75% para investigação, 38% para trabalhos diretos com animais, 54% para monitoramento de câmeras, 82% para elaboração de planos de defesa, 71% de ataque, 74% para fuga, 49% para trabalhos técnicos, e 78% para mexer com equipamentos de tecnologia avançada. Absolutamente fascinante. – Disse entregando a ficha a Jenny.
            -Uau. Nem eu esperava por essa. Embora eu ache meu raciocínio lógico bom, não esperava por tantos por cento em planos de defesa. Sem querer me gabar.
            Todos riram ninguém sabia exatamente por que. Estavam todos muito felizes, e embora preocupados, sua mãe e seu pai estavam muito orgulhosos.
            -Aliás, garota, você tem que receber isto.
            E lhe entregou um caderno pequeno, encapado de couro preto, com as bordas douradas e preso com uma bonita fivela, Jenny imaginou ser uma espécie de diário.
            -O que é isso?Um diário?
            -Mais ou menos isso. Você precisa registrar aí todas as suas missões, ou treinos, o que você quiser, do jeito que você quiser. Pode parecer bobo, mas na verdade é um excelente jeito de pensar e refletir, foi implantado deste que a organização existe, pois ajuda os agentes a perceberem o que fizeram de errado, e corrigi-lo.É uma maravilha para a Peace.
            -Hum, ta bem. Não sou muito fã de diários, mas tudo bem. Cara, eu não acredito nisso. Eu, agente secreta. Vai ser demais!
            -É, e seremos gratos eternamente a você. E a sua mãe.
            -Obrigada, e falando nisso, todos nós vamos?
            -Desculpa, mas não podemos levar todos. Apenas você e outra agente admitida ontem. Seu irmão terá que ficar, pois já está encarregado do monitoramento dessa região, e já faz um ótimo trabalho.
            -Ah é?E onde é que ele trabalha?
            -Na casa de seu tio, Leonard. E Ach, também, é o seu companheiro de base. Ach é o nosso captor de informações. Todas as respostas que precisamos, ele tem que ter. E Leonard é elaborador dos planos. Ele conhece cada canto dessa cidade, e é ótimo com estatísticas também.
            -Uau, meu tio, e o Ach, por essa eu não esperava.
            Eles continuaram conversando por um longo tempo, tanto que só foram embora às 11 horas da noite (23h00min), ficariam mais, mas tinham que acordar cedo no outro dia. Um grande dia. Jenny foi se deitar com seu novo diário em mãos, e antes de dormir, sentou-se na cama e foi dar uma olhada. Achou incrível. Não era só um diário, era também um guia de todas as ferramentas usadas, um mapa da base, e um guia de todas as colunas-base em ordem alfabética. Jenny achou absolutamente impressionante aquele lugar. Absolutamente incrível... Absolutamente incrível... Absolutamente incrível... Absolutamente...
            -JENNIFFER, ACORDA FILHA!
            -O que, pai, já é de manhã?-Disse assustando-se, e olhando o guia ainda aberto em suas mãos
            -Sim, filha, hoje é o seu dia!
            -Ok!Vou me trocar e já vou descendo para o café da manhã, ainda são 6:30, temos tempo, não é?
            -Quanto você quiser. Vou descendo, não se apresse!
            -Ok!
            Ela se trocou, e tentava não pensar no que ia acontecer em seguida. Ficaria eufórica. Mesmo assim não conseguia tirar o sorriso do rosto. Desceu, e viu um verdadeiro banquete esperando por ela, além de uma mãe chorosa, um pai orgulhoso, e um irmão... Faminto. Ela alargou ainda mais o sorriso. Só estava triste por uma coisa...
            -Mãe, por que está chorando?Isso é um sonho, vai dar tudo certo!
            Deu-lhe um abraço e um beijo no rosto, em seguida em seu pai, um “oi” para seu irmão, e sentou-se para comer. A comida estava realmente deliciosa. Terminou de comer, subiu arrumou suas malas, com ajuda de todos. Ouviu uma buzina de carro assim que tinha acabado de arrumar as malas:
            -Mãe, quem é? Achei que iríamos até Ross e John, não?
            -Sim, sim, minha filha, e vamos, é o seu tio, Leonard, e Achy, não achou que iam perder isso, não é?
            -Claro que não...!
            Eles subiram e conversaram, um tempo, até Jenniffer ficar totalmente pronta. Estava de calças Legging Pretas, uma blusa azul escuro, botas, e uma jaqueta curta de couro preta e cabelos amarrados. Tinha passado de maquiagem apenas um lápis preto, um batom, e brilho. Gostava do lápis porque achava que caía bem com seus olhos e seus cabelos muito escuros.
            Ela estava pronta, e bem nervosa. Entraram no carro e foram do outro lado da cidade no que, até o momento Jenny achava ser uma fábrica fechada e abandonada há muito tempo, mas na verdade era um pequeno aeroporto, no espaço de um terreno baldio atrás da velha construção. Eles avistaram Ross e John ao longe ao lado de um jatinho pousado de frente, onde não pareceria tão grande, se não fosse às asas. Eles andaram até lá, quando chegaram se cumprimentaram e Jenny foi logo falando:
            -Caras esse guia é demais!Tem tudo aqui, mapas, ferramentas, fotos, é incrível!
            -Eu disse que você is gostar!-disse Ross, descontraído – Eu também adorei!
            -Cara, olha lá – disse John alegre – É a nossa outra garota!
            Jenny se virou para conhecer sua nova companheira, que pelo visto, tinha a mesma idade que ela.
            -Oi, caras! – Disse ela – Tudo bem?
            -Tudo sim, e com você?
            -Eu tô excelente!Oi! – Disse ela virando-se para Jenny e seus pais, cumprimentou Jenny – Oi!Meu nome é Isabella!Prazer!
            -Oi, eu sou Jennifer, me chama de Jenny, prazer!E aí,também pega de surpresa ontem?
            -Ô se fui... Um susto e tanto... Mas como poderia dizer não?É fantástico, não acha?
            -Acho sim!No começo minha mãe não queria, tava até chorando no café da manhã....
            -Ah, a minha também ficou apavorada, mas eu disse pra ela não ficar, por que...
            Elas continuaram conversando, e se deram muito bem, iam ser amigas, com certeza. Um começo bom achava Jenny, tanto pra ela quanto pra Isabella. Ross e John estavam acertando as últimas coisas com os pilotos, quando suas mães as chamaram:
            -Jenniffer!
            -Isabella!
            -“acho que elas se deram tão bem quanto nós!”-Cochichou Isabella para Jenny enquanto iam até suas mães, as duas riam – Sim, mãe – disseram as duas juntas.
            -Ross e John disseram que já está tudo pronto. Vocês já vão partir...
            As duas mães começaram a chorar, e a se despedir calorosamente, cheias de beijos e abraços, Jenny e Isabella se despediram de seus pais, e Jenny de seu irmão, tio, e de Achy, e Isabella de seus irmãos mais velhos. Se demoraram bastante, mas enfim tinham que partir. Entraram no jatinho e acenaram para seus pais chorosos e seus irmãos e tios. Estavam, enfim indo pra Califórnia.

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